Hoje o Brasil amanheceu cinzento. Há 14 anos, ocorreu no Eldorado dos Carajá, ao sul do Pará, uma das maiores massacres da história do Brasil.
Por volta de 1500 pessoas estavam num assentamento Sem-Terra no dito município, fazendo um protesto e obstruindo a Rodovia Estadual PA 150.
Por ordem do Secretário de Segurança do Pará, PAULO SETTE CÂMARA, que dias depois declarou: "usar a força necessária, inclusive atirar", mandou tirar os civis do local.
Abusando da força policial, 155 policiais militares atiraram contra uma massa de pessoas que estavam armadas somente com pedaços de paus e inchadas. O saldo foi de 19 mortos, sendo que no mínimo 10 foram praticamente executados a sangue frio e 7 foram mortos com instrumentos cortantes.
Nessa mesma noite, o Ministro da Agricultura ANDRADE VIEIRA, pediu afastamento do cargo. Uma semana depois do ocorrido, o então presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO anunciou a criação do Ministério da Reforma Agrária.
Hoje, 14 anos depois da chacina, nenhum dos 155 policiais ou político foi indiciado pela barbárie, enquanto isso, familiares das vítimas esperam por justiça.
Por volta de 1500 pessoas estavam num assentamento Sem-Terra no dito município, fazendo um protesto e obstruindo a Rodovia Estadual PA 150.
Por ordem do Secretário de Segurança do Pará, PAULO SETTE CÂMARA, que dias depois declarou: "usar a força necessária, inclusive atirar", mandou tirar os civis do local.
Abusando da força policial, 155 policiais militares atiraram contra uma massa de pessoas que estavam armadas somente com pedaços de paus e inchadas. O saldo foi de 19 mortos, sendo que no mínimo 10 foram praticamente executados a sangue frio e 7 foram mortos com instrumentos cortantes.
Nessa mesma noite, o Ministro da Agricultura ANDRADE VIEIRA, pediu afastamento do cargo. Uma semana depois do ocorrido, o então presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO anunciou a criação do Ministério da Reforma Agrária.
Hoje, 14 anos depois da chacina, nenhum dos 155 policiais ou político foi indiciado pela barbárie, enquanto isso, familiares das vítimas esperam por justiça.
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