quarta-feira, 14 de abril de 2010

No meu cinzeiro hoje não tem nenhuma cinza que pertenceu a ela. A marca que suas botas deixavam aos poucos está se apagando. Não consigo inalar aquele perfume que só ela colocava depois do banho.

Faz tempo que não consigo lembrar quando foi à última vez que eu a vi desfilar com aquele remoinho de graça pelos meus aposentos, me deixando esperando por alguma cena que, infelizmente, não vou sequer fazer questão de pensar de novo.

E tomávamos tequila. Dose após dose eu sentia o seu rosto avermelhar. Junto ao fogo, inúmeras vezes juramos mentiras que sabíamos que não iriam a ser cumpridas. Mas juramos.
Hoje, não quero lembrar o nome dela.Não me faz bem morrer toda vez que penso no passado vivo.

Um comentário:

  1. sensacional *-*
    Ok. Vamos abrir uma editora, publivar seus livros, ganhar dinheiro, quando estivermos cansados passamos a publicar os meus, ai vai falir e tá tudo certo ;D HOIUEHOUEIHIEHOEIUH

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