Bom, hoje vou contar o que me aconteceu faz um tempinho atrás. Podem ser meses, semanas ou até há poucos dias. Isso não interessa. Isso não faz falta aclarar. As coisas são bem subjetivas e sinceras. As vezes me falta coragem para fazer as coisas. Mas nessa noite não me faltou.
Estava voltando para casa. Eram quase quatro da manhã e fazia um frio aterrador. Há uns 30 minutos atrás tive que ficar esquentando o motor do carro e o vento gelado tinha congelado minhas mãos. Somente meu rosto estava morno, pois o fluxo de nicotina era continuo. Não sabia o que fazer nem para onde ir.
Estava sozinho. Estava sem rumo por uma cidade onde conhecia cada rua e cada rotisto perdido. Continuei dirigindo. Gosto de dirigir na escuridão da noite.
Avistei num ponto de ônibus três pessoas: duas meninas que deveriam ter minha idade e um cara que tranquilamente tería pelo menos o dobro da minha. Parei. Abri o vidro. Acendi um cigarro. Falei:
- Querem carona?
Não pensei no que eu estava fazendo. Nunca faço isso e sinceramente não gosto. Cada atitude, cada olhar, cada momento, deve ser planejado. Mesmo que implicitamente, mas deve ser planejado. E nesse momento não estava seguindo à risca minha filosofia. Mas também não necessitava segui-la.
Cinco minutos depois estávamos no interior do meu carro com um destino pre-definido e com três pessoas que nunca tinha visto na minha vida. Eram elas: Marina, 17 anos, estudante. Carlos, 48 anos, trabalhador oriundo de Lages à procura de um espaço na capital e Diana, 22 anos. Ela me disse que não tinha ocupação fixa, e realmente não tinha muito interesse em saber suas habilidades.
Sorrimos, fumamos, tomamos café e filosofamos sobre a vida. Cheguei em casa com menos frío do que estava sentindo, já com os primeiros raios do Sol. Como falei, tinha esquecido o quão bom é conhecer o desconhecido.
Estava voltando para casa. Eram quase quatro da manhã e fazia um frio aterrador. Há uns 30 minutos atrás tive que ficar esquentando o motor do carro e o vento gelado tinha congelado minhas mãos. Somente meu rosto estava morno, pois o fluxo de nicotina era continuo. Não sabia o que fazer nem para onde ir.
Estava sozinho. Estava sem rumo por uma cidade onde conhecia cada rua e cada rotisto perdido. Continuei dirigindo. Gosto de dirigir na escuridão da noite.
Avistei num ponto de ônibus três pessoas: duas meninas que deveriam ter minha idade e um cara que tranquilamente tería pelo menos o dobro da minha. Parei. Abri o vidro. Acendi um cigarro. Falei:
- Querem carona?
Não pensei no que eu estava fazendo. Nunca faço isso e sinceramente não gosto. Cada atitude, cada olhar, cada momento, deve ser planejado. Mesmo que implicitamente, mas deve ser planejado. E nesse momento não estava seguindo à risca minha filosofia. Mas também não necessitava segui-la.
Cinco minutos depois estávamos no interior do meu carro com um destino pre-definido e com três pessoas que nunca tinha visto na minha vida. Eram elas: Marina, 17 anos, estudante. Carlos, 48 anos, trabalhador oriundo de Lages à procura de um espaço na capital e Diana, 22 anos. Ela me disse que não tinha ocupação fixa, e realmente não tinha muito interesse em saber suas habilidades.
Sorrimos, fumamos, tomamos café e filosofamos sobre a vida. Cheguei em casa com menos frío do que estava sentindo, já com os primeiros raios do Sol. Como falei, tinha esquecido o quão bom é conhecer o desconhecido.
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