sexta-feira, 30 de julho de 2010

nostalgia.

Ontem acho que pela primeira vez na minha vida percebi que estou ficando velho. Estava vendo, num pc antigo, umas fotos bem mais antigas de uma época que não parece voltar mais. É engraçado, porque sempre nós estamos olhando nosso reflexo num espelho e não percebemos as mudanças que vão fazendo nosso passado ficar mais irreconhecível.

Já escrevi cinco linhas e ainda não disse nada. Talvez escreva mais quinze e só consiga definir uma palavra: nostalgia.

Uma das poucas coisas que ainda conservo daquela época é o amor por uma banda capixaba chamada Dead Fish. E Tenho provas concretas disso.

Como tinha comentado, achei uma pasta de fotos antigas (coisas de 2002 até 2006 acredito) onde já demonstrava meu amor pelo Peixe Morto.


Essa primeira acredito que seja de final de 2004 ou 2005. É eu de cadarço verde (?) assisntindo o DVD do Dead Fish. E olha como o mundo dá voltas. Esse DVD eu copiei original da Paula, uma menina que ficava na época. Lembro que gravei uma cópia pra mim e outra pro Kauê. Bom, com o Kauê acabei montando uma banda que toca Dead Fish e comprei da Paula os ingressos do show do Dead Fish que terá aqui em Agosto. Ela e o namorado não vão poder ir, e eu peguei os dois ingressos com ela. Loucura né?

A outra representação fotográfica é de 2006. Se não me falha a memória aconteceu no dia 12 de Junho. Foi no show deles em Balneário Camboriú. Esse show marca definitivamente minha entrada ao mundo Hardicori pois nessa viagem (fomos de Van e chegamos umas 12 horas antes da casa de show "abrir") que conheci o que hoje é a coluna vertebral da minha vida musical e de amigos. Nesse show conheci o César, o Kretzer, a Moniky e consegui ter uma amizade maior com o Kayo, já que, estudávamos na mesma sala mas nunca nos falamos. Também conheci outras pessoas como o Kurama, o Luiz e o Gustavo, que hoje toca na Display. Naquela época era tudo mais simples acho. Hoje, olhando para trás penso que alguma chama acabou se apagando nesses quatro anos. Espero que seja apenas uma dicotomia minha. Esse show também marca que foi a primeira vez que comi Queijo Poleguinho com o Kauê.

Até hoje tenho essa camisa e guardo ela como um troféu de guerra, pois tem a assinatura da formação clássica da maior banda de Hardcore do Brasil: Rodrigo, Nô, Hóspede, Ayland e Philippe.

O tempo passa, mudamos bastante, mas como alguém uma vez me disse, a paixão é uma coisa que nunca vai acabar. A Música e o Hardcore são minha paixão e isso engloba também essa banda que tanto citei hoje. Em poucos dias, eles se apresentam aqui e estarei lá. Não é de hoje que gosto deles. Não conheci eles na MTV com o clipe Autonomia e não uso camisa xadrez porque está na moda. Assim como não como Polenguinho porque para me achar na frente dos outros.

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