A vida é mesmo uma grande Mentira. Às vezes chega a feder como um estábulo cheio de cavalos musculosos e grandes, que geram diariamente kilos da mais pura e fedida bosta.
Vivi um ano numa semana. Tudo foi rápido e inesperado. Acabou rolando tudo o que eu poderia ter esperado. Quer ver?
Close para a cena: Frederico em casa. Close para a cena: Frederico no bosque. Close para a cena: Casa do Luis. Close para a cena: Filme com rum importado. Close para a cena: Casa da Iza. Close para a cena: Casa de anônimo um. Close para a cena: Embaixo da Ponte Colombo Salles. Close para a cena: Vizinha gostosa Otaku. Close para a cena: Bar da Nina. Close para a cena: Aula. Close para a cena: Decepção. Close para a cena: casa de anônimo dois. Close para a cena: Festa no CALA.
Agora detalhe especial para a cena mais marcante de todas as possíveis. Ônibus lotado. Sento na última poltrona à direita do motorista. Isso no fundo. O ônibus começa a se completar aos poucos, porém ninguém senta ao meu lado. Mulheres bonitas nunca olham para você. Ninguém na sociedade se importa com o que tu pensas. Sequer teus pais. Sequer você mesmo liga para o que você irá se tornar. Isso é só um espelho dentro de uma grande banheira, aonde aos poucos vamos morrendo afogados.
Bom, voltando à cena citada, sente uma figura no mesmo banco, só que no meio. (final de ônibus. cinco bancos. Frederico banco ponta direita. Pessoa estranha banco central). Eu não dei muita atenção, pois estava lendo um livro e talvez esse tenha sido meu pior erro. O livro. A capa. O Autor. Isso não interessa. Mas poderia ter sido diferente. Tudo na minha vida poderia ter tomado rumo diferente, mas acabou errado. Sempre acaba.
A pessoa que sentou ao meu lado acabou chamando minha atenção. Ele estava usando um allstar preto, cano médio e do fone de ouvido dele saia uma música que me lembrou bastante o som dos primeiro CD que ouvi do Eminem. Mas não tenho certeza disso, pois há pelo menos dez anos que não ouço. Ele me despertou certa antipatia que nunca tinha sentido. Como se fosse repulsão talvez. Olhei na minha volta. Todas as pessoas tinham o mesmo rosto que ele. Frio. Frígido. Mórbido.
Ele nunca me falou nada, mas consigo ouvir sua voz. Consigo imaginar sua mente e posso até acertar a data de aniversário.
O inferno é aqui. Não há nenhuma dúvida disso.
Vivi um ano numa semana. Tudo foi rápido e inesperado. Acabou rolando tudo o que eu poderia ter esperado. Quer ver?
Close para a cena: Frederico em casa. Close para a cena: Frederico no bosque. Close para a cena: Casa do Luis. Close para a cena: Filme com rum importado. Close para a cena: Casa da Iza. Close para a cena: Casa de anônimo um. Close para a cena: Embaixo da Ponte Colombo Salles. Close para a cena: Vizinha gostosa Otaku. Close para a cena: Bar da Nina. Close para a cena: Aula. Close para a cena: Decepção. Close para a cena: casa de anônimo dois. Close para a cena: Festa no CALA.
Agora detalhe especial para a cena mais marcante de todas as possíveis. Ônibus lotado. Sento na última poltrona à direita do motorista. Isso no fundo. O ônibus começa a se completar aos poucos, porém ninguém senta ao meu lado. Mulheres bonitas nunca olham para você. Ninguém na sociedade se importa com o que tu pensas. Sequer teus pais. Sequer você mesmo liga para o que você irá se tornar. Isso é só um espelho dentro de uma grande banheira, aonde aos poucos vamos morrendo afogados.
Bom, voltando à cena citada, sente uma figura no mesmo banco, só que no meio. (final de ônibus. cinco bancos. Frederico banco ponta direita. Pessoa estranha banco central). Eu não dei muita atenção, pois estava lendo um livro e talvez esse tenha sido meu pior erro. O livro. A capa. O Autor. Isso não interessa. Mas poderia ter sido diferente. Tudo na minha vida poderia ter tomado rumo diferente, mas acabou errado. Sempre acaba.
A pessoa que sentou ao meu lado acabou chamando minha atenção. Ele estava usando um allstar preto, cano médio e do fone de ouvido dele saia uma música que me lembrou bastante o som dos primeiro CD que ouvi do Eminem. Mas não tenho certeza disso, pois há pelo menos dez anos que não ouço. Ele me despertou certa antipatia que nunca tinha sentido. Como se fosse repulsão talvez. Olhei na minha volta. Todas as pessoas tinham o mesmo rosto que ele. Frio. Frígido. Mórbido.
Ele nunca me falou nada, mas consigo ouvir sua voz. Consigo imaginar sua mente e posso até acertar a data de aniversário.
O inferno é aqui. Não há nenhuma dúvida disso.
Fred viajando na benzina
ResponderExcluirsó palavras profundas!
Pior do eu a vida ser uma mentira, é mentir para si mesmo por uma vida inteira, dizendo que ela não é.
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