Eram quase 23 horas. Aquele cheiro de casa suja pairava pelo ar. Sentado no sofá, do seu pequeno apartamento, Frederico fumava um cigarro. Pequenas nuvens de fumaça pairavam sobre a cabeça dele. No som, estava rolando aquele velho cd dos Doors.
"Quando você é um estranho, rostos saem da chuva
Quando você é um estranho, ninguém lembra seu nome
Quando você é um estranho, quando você é um estranho, quando você é estranho"
Realmente a vida do Frederico era muito estranha. Ele simplesmente ficava em casa. Nada além disso. E fumava. Tentava aprender a fazer círculos de fumaça mas era difícil.
Medo. Tristeza. Melancolia.
E nesse mesmo tempo, em algum lugar da cidade, os amigos do Frederico faziam coisas normais. Alguns se ajeitavam numa fila esperando por Entrar num Bar. Mariana transava com o seu namorado. Matias apanhava no meio centro por conta de uma dívida. Maria estava no banheiro da casa da sua avó preparando uma carreirinha de cocaína. A primavera pode ser mais triste que o inverno.
Mutarelli. Dostoiévski. Thompson. Os heróis do Frederico tinham vencido mais uma batalha.
"Quando você é um estranho, rostos saem da chuva
Quando você é um estranho, ninguém lembra seu nome
Quando você é um estranho, quando você é um estranho, quando você é estranho"
Realmente a vida do Frederico era muito estranha. Ele simplesmente ficava em casa. Nada além disso. E fumava. Tentava aprender a fazer círculos de fumaça mas era difícil.
Medo. Tristeza. Melancolia.
E nesse mesmo tempo, em algum lugar da cidade, os amigos do Frederico faziam coisas normais. Alguns se ajeitavam numa fila esperando por Entrar num Bar. Mariana transava com o seu namorado. Matias apanhava no meio centro por conta de uma dívida. Maria estava no banheiro da casa da sua avó preparando uma carreirinha de cocaína. A primavera pode ser mais triste que o inverno.
Mutarelli. Dostoiévski. Thompson. Os heróis do Frederico tinham vencido mais uma batalha.
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