sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O beijo e a brisa

Eram quase às 4 da manhã. Fazia uma hora que tinha chegado em casa, mas não estava conseguindo dormir. Estava deitado. O tempo não parecia interessante o suficiente, porém eu o continuava a encarar. O branco dele ficava com figuras escuras aleatórias, pois a luz do poste da rua acabava entrando timidamente por entre as cortinas, e estas por sinal, ficavam se movimentando pela corrente de ar fornecida pelo ventilador de teto.

Dita corrente também se espalhava pelo meu corpo. E ela me lembrava a brisa que estava na festa, umas poucas horas atrás.

Então pensei: o beijo. O beijo rápido. O beijo bom. O beijo molhado.

Olhei pro lado e tentei dormir. Eu não consegui. Me levantei, tomei um banho e fui pra aula.

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