O espectro ainda rondava meu
quarto. Conseguia sentir o seu perfume barato, seu hálito na minha nuca e o
barulho do salto alto sob o soalho.
Fechei os olhos e sorri sarcasticamente.
- Vai embora.
Nenhuma voz me respondeu. Sentei
na minha poltrona e repeti:
- Vai embora.
Logo se fez a noite e um nevoeiro
entrou timidamente pela janela aberta.
No outro dia o sol amanheceu
bonito.
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