Desta vez, Patrick Asile tinha conseguido conquistar o amor do seu jovem filho Marco, tinha obsequiado a ele uma passagem para uma exploração no coração da África Central. E lá estava o filho menor do casal Asile, enmaranhado no meio de plantas e animais que nunca antes sequer tinha pensando em enxergar com os próprios olhos.
Na aldéia onde ele se hospedava, tinha conseguido por uns trocados, uma saída de caça. Seu sonho (talvez o seu maior) era abater o grande leão africano. O rei dos animais, esperava um lugar de destaque na maior parede do seu grande quarto.
Após várias horas de caminhada, nosso jovem avistou de longe dois animais no momento de descanso. Dois tiros. Duas mortes.
Com cautela, ele aproximou-se para poder começar a ritual de esquartejamento, ele reparou que logo embaixo deles estava escondido um pequeno filhote de leão. Com juba revoltada (a pequena juba dela era quase ruiva de tão clarinha), ela estava tentando "acordar" sua grande mãe abatida.
O ponto central da história foi quando o pequeno animal levantou seu olhar. Até hoje argumenta nosso grande Marco que foi a pior coisa do mundo encarar aqueles olhos pequenos tristes com pequenas lágrimas nos cantos. Saber que nunca nada irá a ser como foi um dia, acabou com o dia dele. E com o meu.
Marco voltou pouco tempo depois para sua cidade. Fez sua vida normal. Teve filhos. Morreu de câncer. Mas nunca, esqueceu esses olhos. E nem eu vou esquecer.
Na aldéia onde ele se hospedava, tinha conseguido por uns trocados, uma saída de caça. Seu sonho (talvez o seu maior) era abater o grande leão africano. O rei dos animais, esperava um lugar de destaque na maior parede do seu grande quarto.
Após várias horas de caminhada, nosso jovem avistou de longe dois animais no momento de descanso. Dois tiros. Duas mortes.
Com cautela, ele aproximou-se para poder começar a ritual de esquartejamento, ele reparou que logo embaixo deles estava escondido um pequeno filhote de leão. Com juba revoltada (a pequena juba dela era quase ruiva de tão clarinha), ela estava tentando "acordar" sua grande mãe abatida.
O ponto central da história foi quando o pequeno animal levantou seu olhar. Até hoje argumenta nosso grande Marco que foi a pior coisa do mundo encarar aqueles olhos pequenos tristes com pequenas lágrimas nos cantos. Saber que nunca nada irá a ser como foi um dia, acabou com o dia dele. E com o meu.
Marco voltou pouco tempo depois para sua cidade. Fez sua vida normal. Teve filhos. Morreu de câncer. Mas nunca, esqueceu esses olhos. E nem eu vou esquecer.
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