Daniel Link nos mostra em seu texto Como se lê, um pouco sobre os gêneros na modernidade, além de ser uma verdadeira aula de cultura geral, por ventura da grande quantidade de material e autores referenciados.
Inicialmente vale ressaltar a diferença que o autor evidencia quando discorre sobre cinema de gênero e cinema de autor. E essa é uma das características do gênero em sua versão moderna. Hoje em dia, pertencer a um gênero (seja musical, literário ou cinematográfico) não é a questão principal do trabalho e sim o conteúdo que o mesmo representa.
Numa linguagem mais jovial, pouco importa a embalagem quando o essencial é o conteúdo.
Um exemplo prático disso que posso citar de meu conhecimento é sobre a banda brasileira Forgotten Boys. Nos primeiros dois registros discográficos suas músicas possuíam uma linha ramônica e com o passar do tempo, suas melodias começaram a ficar mais elaboradas e complexas, flertando com outros estilos como o Rock´n´roll, Proto-punk e Rock de garagem. Sendo assim, hoje em dia é praticamente impossível encaixar a banda oriuanda de São Paulo dentro de um estilo ou “rótulo” musical. Por isso, a cada novo cd no mercado a mídia especializada adverte:Mais um ótimo trabalho do Forgotten Boys. Apenas isso.
No entanto, o autor confere a importância necessária para o que representa o gênero moderno, que hoje em dia serve como orientação e expectativa de determinado trabalho, como se fosse apenas um “pré-conceito” sobre a obra cultural.
Isso leva a uma “quebra histórica” com os conceitos sobre gênero, Platão, Epopéia, e afins da cultura grega. O que Daniel Link afirma é que hoje em dia, a questão de gênero está totalmente ligada à indústria da cultura, ignorando muitas vezes o legado histórico que o gênero possui. Hoje em dia, o que vende e faz sucesso é o que molda o mercado consumidor, e conseqüentemente, gêneros e sub-gêneros são criados encima disso, construindo uma montanha de inutilidade cultural.
Talvez essa seja uma explicação para o sucesso dos gêneros de vampiros adolescentes e calças coloridas.
Inicialmente vale ressaltar a diferença que o autor evidencia quando discorre sobre cinema de gênero e cinema de autor. E essa é uma das características do gênero em sua versão moderna. Hoje em dia, pertencer a um gênero (seja musical, literário ou cinematográfico) não é a questão principal do trabalho e sim o conteúdo que o mesmo representa.
Numa linguagem mais jovial, pouco importa a embalagem quando o essencial é o conteúdo.
Um exemplo prático disso que posso citar de meu conhecimento é sobre a banda brasileira Forgotten Boys. Nos primeiros dois registros discográficos suas músicas possuíam uma linha ramônica e com o passar do tempo, suas melodias começaram a ficar mais elaboradas e complexas, flertando com outros estilos como o Rock´n´roll, Proto-punk e Rock de garagem. Sendo assim, hoje em dia é praticamente impossível encaixar a banda oriuanda de São Paulo dentro de um estilo ou “rótulo” musical. Por isso, a cada novo cd no mercado a mídia especializada adverte:Mais um ótimo trabalho do Forgotten Boys. Apenas isso.
No entanto, o autor confere a importância necessária para o que representa o gênero moderno, que hoje em dia serve como orientação e expectativa de determinado trabalho, como se fosse apenas um “pré-conceito” sobre a obra cultural.
Isso leva a uma “quebra histórica” com os conceitos sobre gênero, Platão, Epopéia, e afins da cultura grega. O que Daniel Link afirma é que hoje em dia, a questão de gênero está totalmente ligada à indústria da cultura, ignorando muitas vezes o legado histórico que o gênero possui. Hoje em dia, o que vende e faz sucesso é o que molda o mercado consumidor, e conseqüentemente, gêneros e sub-gêneros são criados encima disso, construindo uma montanha de inutilidade cultural.
Talvez essa seja uma explicação para o sucesso dos gêneros de vampiros adolescentes e calças coloridas.
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